A Câmara Municipal manteve, por oito votos contra seis, o veto do Prefeito Antônio Gomide a quatro emendas no projeto que regulamenta o serviço de mototaxi e motofrete no Município. As referidas emendas tratam da gratuidade proposta para estudantes e para os idosos; a proporção de um mototaxista para cada grupo de três mil habitantes (o texto original propõe a proporção de um para cada hum mil habitantes) e, finalmente, a emenda que previa distância de 300 metros de pontos de mototaxi dos terminais de ônibus e táxi.
Apesar do placar apertado, já que normalmente o Executivo conta com ampla maioria, o reforço para manter o veto veio de três vereadores que não são da base governista: Valmir Jacinto (PTC), Gina Tronconi (PPS) e Fernando Cunha (PSDB). Mas, o principal embate nas discussões foi protagonizado pelo líder do Prefeito, vereador Sírio Miguel (PSB) e o vereador Wesley Silva (PMDB), este último argumentando ser favorável ao parecer da Comissão de Constituição e Justiça, dado pelo edil Domingos de Paula (PTB), contrário ao veto.
Wesley Silva disse que as emendas propostas pelo vereador Mauro Severiano (PDT) trariam benefícios à proposta original do Executivo e esbravejou quando o líder governista argumentou que os vereadores que votassem a favor das emendas estariam votando contra os mototaxistas e motofretistas, e vice-versa. Para a vereadora Mírian Garcia (PSDB) com ou sem emendas, o projeto é ruim, frisou, justificando que a lei aprovada não irá beneficiar, como deveria, a categoria. O peemedebista Assef Nabem retrucou, dizendo que a lei pode ser mudada e que pior, seria a categoria permanecer na ilegalidade.
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