A Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) e a Secretaria da Fazenda realizaram nesta quarta-feira, 21, uma operação em Goiânia, Anápolis e Cristalina contra um grupo econômico, com várias filiais, suspeito de sonegar R$ 10 milhões em ICMS, de 2013 a 2015, com venda do documento Conhecimento do Transporte Eletrônico (CTE) a terceiros. O nome da empresa não foi divulgado, porque as investigações ainda estão em curso.
A Operação Transporte Legal apreendeu documentos e computadores e intimou os servidores que estavam na empresa a prestarem depoimentos na DOT, no complexo fazendário, em Goiânia. O delegado fiscal, Fernando Bittencourt, explica que o grupo criou empresas de “fachada” para vender documentos fiscais, sem recolher o imposto.
A Inteligência Fazendária também contribuiu para a apuração da fraude e, antes da ação desta quarta, a Justiça autorizou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do grupo suspeito. Cerca de 40 pessoas participaram da operação que teve ainda o apoio do Grupo Tático da Polícia Civil (GT3).
“O trabalho não terminou. Será estendido a outras empresas suspeitas de cometerem a mesma fraude”, explica Paulo Aguiar. O grupo econômico, oriundo do Paraná, emitia o documento legal, repassava aos clientes, mas não pagava o ICMS. “Se esses clientes pagaram para a empresa certamente terão de pagar o ICMS de novo, pois o imposto não foi recolhido”, completa o gerente.
A Ceasa foi um dos locais escolhidos pela Polícia Civil e o fisco para a visita de surpresa. Os profissionais tinham mandados de busca e apreensão e não tiveram dificuldades na abordagem. Estiveram lá o titular da DOT, Germano César de Castro Melo, o gerente de Arrecadação e Fiscalização, Paulo Aguiar e o delegado fiscal regional de Goiânia, Fernando de Paula Bittencourt, entre outros.
Autor(a): Da Redação
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