A Presidente Dilma Rousseff, esteve em Anápolis na última terça-feira,12, cumprindo agenda da campanha da candidatura à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores. O local escolhido para uma gravação que será exibida durante a programação no horário eleitoral na televisão, foi no trecho da Ferrovia Norte-Sul, inaugurado no mês de maio último, junto ao Porto Seco, que novamente ofereceu estrutura para receber Dilma Rousseff.
Ao contrário da última vinda, desta vez Dilma Rousseff conversou com a imprensa e um dos assuntos foi a questão da CELG. Segundo disse a Presidente, o Governo Federal tem todo o interesse em resolver a situação da Companhia Energética de Goiás, que foi federalizada. Dentro da negociação em curso, o Estado espera que seja feito um aporte financeiro de cerca de R$ 1,9 bilhão na reestruturação da empresa.
Quero dizer que o governo federal tem todo o interesse em resolver o problema da Celg. Agora, esse é um problema que não fomos nós criamos. Esse problema já vem do passado, não é de agora, mas nós estamos tentando administrar a situação para resolvê-lo, ponderou Dilma Rousseff.
Ferrovia
Sobre a Norte-Sul Dilma Rousseff comentou que, com a ferrovia, o Brasil está diante de um avanço significativo em termos de estrutura ferroviária. Estamos resolvendo agora este problema para transportar toda a carga, diminuir a presença nas estradas e diminuir a emissão de gases de efeito estufa, melhorando também o meio ambiente. Estamos nos tornando mais competitivos, frisou.
O trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis, que a presidenta Dilma Rousseff visitou na última terça-feira,12, está em fase experimental para entrar em operação. São 855 quilômetros de linha férrea ligando Anápolis e Palmas (TO). De lá para o maranhão, no trecho Norte, a ferrovia já se encontra em operação. Completa, a ferrovia Norte-Sul terá mais de 4 mil km de linhas que atravessam os estados do Maranhão, Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Além dos 1.053 quilômetros de ferrovias já entregues, há outros 2.545 quilômetros de obras em andamento, como os 682 km de extensão da própria Norte-Sul que estão com 62% das obras realizadas. A Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) está com 46% realizados entre Ilhéus (BA) e Caetité (BA). A malha ferroviária brasileira atingiu, em 2013, cerca de 28 mil quilômetros.
A ampliação da malha dos últimos anos também impactou a indústria ferroviária. Os investimentos das concessionárias em material rodante, trilhos e componentes de sistemas de controle de tráfego têm mantido crescimento constante.
As encomendas de vagões levaram a indústria nacional a aumentar fortemente seu índice de ocupação. Só em 2013, foram produzidos três mil vagões nacionais e 100 locomotivas, aumento de quase dez vezes em relação a 2006, quando o índice começou a ser medido.
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