O Governo do Estado, através da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC) e Da Companhia dos Distritos Industriais de Goiás (Goiasindustrial), irá promover, no início de dezembro próximo, uma audiência pública para debater com os segmentos interessados, a expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), que no último dia 09, completou 35 anos de fundação. A informação foi dada pelo deputado estadual da base aliada, Carlos Antônio (PSC), em reunião com vereadores na Câmara Municipal.
O anúncio é considerado como um presente, uma vez que a ampliação do Distrito é uma reivindicação que há muito vem sendo feita pelas entidades empresariais, pelo fato de o DAIA estar com a sua capacidade quase esgotada não tendo, desta forma, mais áreas disponíveis para grandes empreendimentos que desejam se instalar no Município.
Segundo o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, o Distrito é fundamental para a economia, o desenvolvimento e industrialização do Estado. Conforme observa, o pólo industrial anapolino está consolidado em um eixo econômico estratégico do Centro-Oeste, além de ser o distrito agroindustrial mais bem estruturado da região, com cerca de 140 empresas instaladas e gerando aproximadamente 10 mil empregos diretos.
Baldy afirmou que o Governo Estadual está dotando o Distrito da estrutura para ajudar a consolidação das empresas e a atração de novos investimentos. Queremos que o DAIA continue mantendo o sucesso que já tem e se consolidando como o maior distrito agroindustrial, não só do Centro-Oeste, mas um dos mais importantes do País, destacou.
Histórico
O Distrito Agroindustrial de Anápolis foi inaugurado no dia 09 de novembro de 1976, no governo do então Presidente, General Ernesto Geisel, e do Governador do Estado, Irapuan Costa Júnior. Nos primeiros anos após a sua fundação, o Distrito ainda havia recebido poucos empreendimentos e à época, era considerado um elefante branco, como então se rotulavam as grandes obras de governo que não saíam do papel.
A partir de meados da década de 80, o governo goiano, na gestão de Iris Rezende Machado, adotou uma política mais agressiva de incentivos fiscais, a partir da Lei nº 9489, de 19 de julho de 1984, que criou o Fundo de Fomento à Industrialização (Fomentar). Com a nova legislação, as empresas começaram o povoar o pólo industrial. No final da década de 90, no início do primeiro governo de Marconi Perillo, o Fomentar sofreu algumas alterações para se ajustar à nova realidade econômica, passando à denominação de Produzir. Outros avanços importantes se seguiram, como a implantação da Estação Aduaneira de Interior (Porto Seco), do pólo farmoquímico e a Universidade Estadual de Goiás (UEG), para suprir as demandas de qualificação de mão-de-obra para a industrialização emergente.
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